Através dos tempos, humanos compartilham uma relação especial com animais de estimação. E este amor é sempre muito bem documentado, vide Milu de Tintin, Bubbles de Michael Jackson, Lassie, Garfield, Bucéfalo de Alexandre, O Grande…O conceito freudiano de transferência, no qual os primeiros relacionamentos criam a referência para os posteriores, está associado às sensações no relacionamento familiar e os animais favorecem essa ligação. Ou o seu desejo.
Respeito e afeição são expressados na despedidas desses animais de companhia, ora por lindas histórias ou pela criação de um cemitério ou memorial especialmente para esses “familiares”. Hyde Park Pet Cemetery é um dos mais famosos e antigos cemitérios (1880).

Hyde Park Pet Cemetery no Inverno é mais visível
O cemitério tem cerca de 300 animais enterrados incluindo gatos, cães, pássaros e até macacos. Hyde Park Pet Cemetery está repleto de lápides em miniatura. Agora o mais impressionante, ora hilário, é sobre os nomes que os Vitorianos e Eduardianos deram aos seus queridos animais de estimação – Lulu, Charlie Phillips, Balu, Crocodilo, Chin Chin…e a lista se perde nas gargalhadas.

Hyde Park Pet Cemetery, via The Guardian
Fundado em 1880 e atualmente escondido, Hyde Park Pet Cemetery não está mais aberto para visitação – visitantes curiosos, através da polícia de Hyde Park, podem tentar a sorte e marcar uma visita – o que não o impedirá de dar uma bisbilhotada através das grades, e apreciar esse histórico pedacinho de Londres.
Metrô: Lancaster Gate