Londres, uma cidade ocupada. 300 línguas estrangeiras. Arranha-céus. Histórias e mitos. Uma viagem ao passado e uma lupa no futuro do mundo. Londres no pulo do muro, um outro mundo – conceito a partir de uma lógica: contemplação e reflexão. Uma memória fotográfica. Uma imagem. É normalmente aceito como sendo de Confúcio, filósofo chinês que viveu no século V antes de Cristo, a conhecida frase “uma imagem vale mais que mil palavras”. A imagem da ‘Big Smoke’ é cortada por pulsos e impulsos: ‘eu te amo como certas coisas obscuras devem ser amadas, em segredo, entre a sombra e a alma’, Pablo Neruda. Contraditório, e equilibrado.

Londres é o Buckingham Palace mas também é Tower Hamlets. Londres é a St. Paul’s Cathedral mas também todas as fés do mundo. Londres é o Norte na sua hipnótica vista mas também é o Sul além de suas fronteiras e convenções. Londres é a celebrada Oxford St mas também é o luxo da New Bond St. Londres é a hora do rush mas também é a hora viva dos parques. Londres é hype mas também é conservadora. Londres é hedonística mas também célebre por sua excentricidade. Londres é sui generis mas também é boêmia. Londres é pedaços de um tecido de prazes e sacrifícios. Londres é subjetiva e concreta. Londres é aquilo o que a alma escolher. Fragmentada. E portanto infinita.

E antes de questionar sobre o outro lado da cidade. É permitido que sejamos contraditórios ao criar virtudes. Meras invenções? Não! Apenas uma multitude de vivências e experiências perante a existência. Fernando Pessoas dizia que num corpo a unidade continua é um mito. Instintivamente, Londres está entre os extremos, os excessos e o radical, de todos em um. Nesse conto, um conto: Londres de outrora e Londres de agora vivem na sua relevância, protagonista e antagônica. Londres recompensa os seus visitantes, e moradores, com sua história, teatralidade e diversidade cultural. Em todos os lados da cidade, ritmos.

E quanto aos sinos da metropole, ao tocarem, o tempo pára. Por um segundo. E nesse tempo, Londres é uma distração fascinante, um semáforo aberto, na contra-mão do cotidiano…o signo de um destino, complexo e extasiante.
Bebamos a verdade no café-da-manhã.
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