Já há em Londres o perfume das primaveras ensolaradas. Entre o tempo e o concreto, há uma sequência infinita de vidas e como em uma ribalta delirante, a contemplação ao bucólico faz de Londres um palco solar de encontros e desencontros. E quanto aos seus adornos e adereços, mergulhe na fluidez de sua fantasia.

Camdem Square
Ao ritmo do dia, uma bicicleta é o encanto da alma livre pelas ruas da cidade. Descobrir novos jardins, segmentos, retas e paralelas, encontrar colinas em uma geografia quase sempre tão reta é passatempo. O compromisso é ir aonde o sentimento levar.

Snow Hill
Na beleza ilustrada com os olhos no horizonte que ilumina e expande, Londres fertiliza a calmaria e o conforto – momento de parar, ponderar e refletir sobre a gentileza no tempo da razão. Prenúncio do prosaico. Basta um simbolo, um fato.

Gentileza por todos os lados…em Camden Town
Lance a beleza ao infinito, ria para a vida ao som da cidade grande. Sob as sombras dos arranha-céus tudo é constelação. Na sintonia se faça íntimo, viva a imagem que perpetua o tempo e que aos poucos completa a vida.

Catedral de St. Paul’s vista Cheapside
Por todos esses dias que aqui já viveram, através do blog, Londres é máquina viva, aquela que se alimenta da sensibilidade que floresce de suas entranhas. Metáforas? Todas! Mas também antíteses. Na nudez das palavras, simplesmente se vista de Londres. Viva Londres hoje melhor do que ontem.

Great Sutton Street