A pé pelas ruas da central leste londrina, onde o Silicon Roundabout faz a curva e Islington e Hackney se encontram, o mundo é de propriedade digital! Na onda da fibra e na arte que grita, Londres é uma expressão multi-facetada de cores, credos e cruzadas. Uma experiência hedonística e em comunhão com o vintage. East London não se traduz, apenas se vive.

Old Street Roundabout, um vale digital.
Viajando nas ondas do tempo, nos séculos 16, 17 e 18 Burnhill Fields, bem próximo ao Roundabout, foi o local de descanso eterno de muitas figuras não-conformistas, leia-se: William Blake, visionário de uma sociedade redimida pelo auto-sacríficio e perdão, Susannah Wesley, a “mãe” do Metodismo, entre outros mais ali enterrados. Em uma tarde de ventos e um tímido Sol, Burnhill Fields é o equilíbrio do idílico e frenesi dos semáforos compulsivos da região.

Flores: Dissidentes do Inverno, Bunhill Fields Garden.

Wesley’s Chapel
Do silêncio dos jardins de Burnfield, a caminho da Kingsland Road cruzando a Shoreditch High St, existe um local onde um paralelo de histórias sintetiza as mudanças comportamentais na sociedade londrina, um reflexo de mais de 400 anos da vida doméstica da classe média. E de graça! Geffrye Museum é um museu de proporções peculiares, é longo e estreito na sua arquitetura. Móveis e decorações exibem uma vida doméstica extraordinária e conhecê-la é visitar um mundo de etiquetas e e entender as reservas da sociedade britânica.

Geffrye Museum.

Século 19

Início do século 20

1950-60
Nesse baluarte de criatividade e preservação, muitos se vestem com a sua melhor loucura. É na vida através dos graffitis que o je ne sais quoi de sua essência transgressora se expressa. Vibração crua. É cor na rua. É vida que muda.

East London, mutante.
Metrô: Old Street
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